Montenegro a ser Costa

António Costa pode ser criticado numa infinidade de situações, mas temos que admitir que ele é muito bom em insinuar, não dizer a verdade mas também não mente. O Costa conseguia transmitir uma mensagem vaga propositadamente, levando os portugueses a acreditar em algo que depois não vai corresponder à verdade. 

Eu detestava isso no Costa, mas tenho que admitir que ele era um génio a fazer isto. Este tipo de política de insinuação, na maioria das vezes é subtil. É tão subtil, que português comum não consegue compreender, apenas os mais atentos ou com mais conhecimentos conseguem diferenciar.

Ontem Montenegro fez o mesmo, durante a campanha eleitoral prometeu uma coisa, mas depois de eleito fez outra.

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Remessas

A entrevista a Alex Gladstein, da Human Rights Foundation, é algo excepcional, é obrigatório a sua visualização, tanto para os bitcoiners, como para os não bitcoiners.

Na entrevista (na prática foi um óptimo monólogo), Alex fala de inúmeros casos de uso para o #Bitcoin.  Concordo com tudo e é esta a minha visão do Bitcoin, uma ferramenta de liberdade para todos, é muito mais do que um mero produto financeiro.

Mas o Alex falou de um pormenor muito interessante que eu nunca tinha pensado, a importância das remessas para hiperbitcoinização.

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Investidores à força

No seguimento do anterior post, Larry Fink anda mesmo tagarela…

“Em meados do século uma em cada seis pessoas no mundo terá mais de 65 anos, contra uma em cada 11 em 2019. Este número é revelador do problema que as principais economias enfrentam e que vai agravar os custos dos Governos com as reformas. Para Larry Fink, CEO da maior gestora do mundo, para suportar os sistemas de pensões, os Governos terão que desenvolver os seus mercados de capitais e incluí-los nas soluções para lidar com o problema das reformas.

“Se os meus pais tivessem 1.000 dólares para investir em 1960 e pusessem esse dinheiro no S&P 500, na altura que chegassem à idade da reforma em 1990, os 1.000 dólares estariam avaliados em perto de 20.000 dólares. É mais do dobro do que teriam ganho se tivessem colocado o dinheiro no banco”, explica Larry Fink, na sua carta anual, publicada esta semana.

O CEO da BlackRock, responsável pela gestão de cerca de 10 biliões de dólares em todo o mundo, explica que os pais morreram quando já estavam no final dos seus oitenta anos, mas poderiam viver “confortavelmente” para lá dos 100 anos graças às poupanças que acumularam ao longo da vida. Isto porque em vez de deixarem o dinheiro no banco, investiram ao longo da sua vida no mercado de capitais, o que lhes permitiu rentabilizar as suas poupanças.” – Eco

É muito fácil saber os números da lotaria no dia após o sorteio, o difícil é saber os números vencedores no dia anterior ao sorteio. Agora é muito fácil, passados muitos anos, saber quais foram as empresas que mais valorizaram e as que desvalorizaram.

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Moedas elásticas e inelásticas

Este vídeo é um trecho deste vídeo, onde faz uma pequena descrição dos argumentos apontados pelos keynesianos sobre as moedas inelásticas.

Os keynesianos defendem que as moedas inelásticas levam ao acúmulo de dinheiro, com isso, deixa de existir disponibilidade de moeda para as trocas comerciais. Esse acúmulo de dívidas, levaria a um desinvestimento na economia, gerando desemprego.

As moedas FIAT(fiduciária), como o euro e o dólar, são moeda elástica. O ouro e o bitcoin são inelásticos, porque a sua oferta não é controlada.

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Larry Fink, o marketeiro

Eu sempre desconfiei do interesse de Larry Fink, CEO da BlackRock, pelo #bitcoin. Nunca acreditei que compreendesse o valor Bitcoin, a BlackRock está a vender ETF porque existia procura por parte dos seus clientes, a empresa apenas vê os lucros que pode retirar nas comissões.

É como um dono de um supermercado, certamente tem à venda no seu estabelecimento centenas ou milhares de produtos que ele pessoalmente não gosta, mas tem que ter à disposição dos seus clientes, porque existe procura logo mais lucro.

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