Privacidade, transparência e adoção

As eleições nos países democráticos, são uma espécie de um concurso de popularidade, vence o mais popular. Os governos, como querem vencer as próximas eleições, tendem a tomar medidas com execução curtas, que apresente resultados num curto espaço de tempo. Os governos deixaram de fazer reformas estruturais, que teriam bons resultados daqui a 10 a 20 anos, pensam apenas a curto prazo, com uma alta preferência temporal e que sejam populares. Os incentivos estão completamente desalinhados. 

Isto coloca os partidos políticos, um pouco refém da opinião pública, dificilmente fazem algo contra a opinião da maioria dos cidadãos. Se executar medidas muito impopulares, existe uma forte probabilidade de perder a próxima eleição.

Assim os governos só aprovam propostas que tenham uma “aprovação” parcial da população, poderá não existir uma maioria, mas uma parte terá que compreender essa proposta.

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O Bitcoin é muito poluente?

Antes de ver se é ou não muito poluente, é necessário compreender que consumir energia, nem sempre significa que é necessário produzir mais energia, consequentemente poluindo mais. Podemos consumir energias que existem em abundância, que atualmente estão a ser desperdiçadas, que não são aproveitadas por ninguém.

Vamos imaginar uma árvore que consome 1000 litros de água, com isso produz 1000 maçãs. Mas o agricultor apenas consegue vender 800 maçãs, as outras 200 maçãs vão acabar por apodrecer e vão parar ao lixo.

Não comer as 200 maçãs, não significa que vamos poupar 200 litros de água. A água já foi consumida pela árvore, é indiferente se as maçãs são ou não comidas. É claro que é mais sustentável que todas as maçãs sejam consumidas e também mais lucrativas para os agricultores. 

Por esse motivo, a fruta que não é vendida para o consumo direto, o agricultor acaba por vender por preços muito inferiores para a indústria das bebidas, é uma medida totalmente sustentável.

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O Bitcoin não é bom como moeda, o dólar/euro é muito melhor?

É verdade, que a curto prazo, o #Bitcoin é mais volátil que o dólar ou euro, mas isto é a visão de ocidental, que vive com uma moeda forte (melhor dizendo, menos fraca). Para o restante da população que vive com moedas bastante inflacionárias, têm uma visão diferente.

Eu gosto de chamar isto de “viés ocidental”, na prática, é o egocentrismo das pessoas que vivem economias mais fortes e com melhores moedas FIAT, como EUA, EU, UK, Canada, Austrália e mais alguns. Assim, nesta resposta, sempre que utilizo o termo “ocidental”, estou a referir-me a este pequeno grupo, a pseudo elite.

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Se eu soubesse…

Ontem, voltei a ouvir aquela mítica frase, que se repete ano após ano:

«Se eu soubesse, há 10 anos tinha comprado bastante #bitcoin e hoje estava rico»

Quem diz isso não tem a mínima noção da realidade, não faz ideia o que era o bitcoin e a sociedade há 10/12 anos atrás. É claro que com o pensamento de hoje é fácil, mas temos que refletir com o pensamento de há 10 anos. As certezas que temos hoje em dia sobre o futuro do Bitcoin, nada se compara com o que existia no passado.

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Se houver outra pandemia, como vamos resolver a crise, no padrão Bitcoin?

O padrão Bitcoin, vai muito além de um troca monetária, é uma revolução completa em termos monetários, económicos, sociais e políticos. Uma das grandes mudanças será a nível político, os governos terão que ser mais rigorosos economicamente.
Atualmente os governos têm 3 principais fontes de financiamento: impostos, dívida e inflação monetária. Com o padrão Bitcoin, a inflação monetária fica de imediato descartada, restando as outras duas.

Um governo economicamente saudável, terá que governar apenas com os impostos. A dívida soberana deverá ser zero ou próxima de zero, deverá apenas ser utilizada em casos excepcionais, em extrema emergência, como as pandemias ou grandes crises.
Na gestão dos governos terá que existir uma mudança de 180°, em vez de endividamento, os governos terão que ter superávits e reservas no tesouro.

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