Uns países são líderes nos comércio digital, outros são líderes nas altas tecnologias, outros na IA e a Europa é líder … a criar legislação, é tão especialista que afugenta ou destrói todas as empresas locais.
Os burocratas europeus estão a destruir as indústrias e a agricultura, estão a ser fundamentalistas ecológicos, não têm a mínima noção das realidades locais, porque sempre viveram no topo do pedestal.
Querem realizar transições energéticas de forma abrupta, sem qualquer equilíbrio, estão a ser mais papistas que o papa. Este fundamentalismo está a destruir a indústria na Alemanha em especial do sector automóvel, estamos a substituir por carros Made in China. Além de não reduzir a poluição, apenas estamos a exportar poluição e a importar produtos de outros países, consequentemente está a destruir a economia local.
No fim de contas, vamos ser o aluno bem comportado e cumpridor, vamos apresentar bons dados na redução do CO2 na COP, mas terá um custo altíssimo para Europa.
Não só nos negócios tradicionais que a Europa está a marcar passo, nas indústrias disruptivas está a acontecer o mesmo.
Os outros países permitem, dão liberdade para a inovação e ajudam no crescimento, depois sim cria alguma regulamentação. A Europa faz o contrário, primeiro cria regulamentação, mas depois não tem empresas porque perderam a corrida ou foram para os outros países. Destruindo logo à nascença, as novas indústrias em setores disruptivos, como Inteligência Artificial, Bitcoin e criptoactivos.
A interferência política no mercado é tal, torna impossível competir com outros países, criado aberrações como esta:
“A UE parece ter percebido o dilema de ter sido inundada com painéis solares feitos na China, agora ficando numa situação de onde não terá saída fácil.
Os painéis solares baratos têm permitido uma rápida expansão do aproveitamento da energia solar na Europa. Mas agora surgem as preocupações e queixas de que essas painéis solares baratos estão a inviabilizar as empresas europeias, que não podem competir com esses preços.
Uma das reacções lógicas passa pela aplicação de tarifas na importação, mas há quem alerte que se se seguir por esse caminho, vai ser um desastre para o ritmo de adopção e instalação de painéis eléctricos, com os custos a poderem aumentar 90% e fazendo com que deixem de ser atractivos; e desse modo, também levando à falência das empresas europeias, não só as que produzam painéis, como também todas as demais que têm estado dependentes dos fornecimentos de painéis de baixo custo vindos da China.
Por outro lado, estas são preocupações que parecem surgir “tarde e a más horas”.” – Abertoatedemadrugada