O mundo está a viver um momento muito conturbado, onde se colocam constantemente em causa os direitos fundamentais, como a privacidade e liberdade.
Liberdade de Expressão
Os cancelamentos gerados nas redes sociais, é abjeto, as pessoas são condenadas publicamente sem direito a um tribunal ou advogado. As pessoas estão a perder o direito à sua opinião, boa ou má, concordando ou não concordando é a opinião delas, por esse motivo temos que a respeitar.
As pessoas nas redes sociais estão se transformando em Pides, mas em vez de um, são milhares de lápis azuis.
Depois os movimentos de cancelamento são tão fortes, que as pessoas começam a ter medo de falar o que realmente pensam, apenas dizem o que é politicamente correto.
As censuras não são exclusivas das pessoas, mas também das empresas detentoras das próprias redes sociais. Certo assunto são censurados através da ocultação de conteúdo, ou através de remoção de remuneração.
Manifestação
O proteste que ocorreu no Canadá, o chamado “comboio da liberdade”, foi outra aberração que aconteceu este ano.
Primeiro quero fazer um disclaimer, eu sou a favor da vacinação.
Nós temos direitos e deveres, mas nunca podemos esquecer, o princípio basilar, a minha liberdade termina quando começa a tua.
Os camionistas têm o direito de fazer greve, mas a partir do momentos que essa greve limita direito de terceiros, deixa de ser um direito. Tem o direito a não trabalhar, mas não tem direito a cortar uma estrada.
Vamos a um exemplo, a greve dos trabalhadores do Metro afecta a população, mas não impede que as pessoas vão trabalhar.
Os camionistas podiam ter feito uma greve sem perturbar tanto a vida das outras pessoas directamente, que não tinha nada a haver. Perdia alguma força, mas continua a ter um impacto enorme, os camionistas são muito importantes na nossa sociedade, mais tarde ou mais cedo ia faltar produtos.
Os camionistas estiveram mal, mas pior foram os políticos. Não se mata uma mosca com uma bazuca, as medidas que utilizaram foi desproporcional, não só congelaram as contas de quem recebeu os donativos, como congelaram as contas bancárias das pessoas que doavam dinheiro, isso foi longe demais. Nesta época onde o papel-moeda está quase extinto, congelar uma conta bancária é retirar um direito básico para a sobrevivência humana.
Tornado Cash
Um programador foi preso nos Países Baixos, a mandado dos EUA, sem qualquer tipo de acusação. Simplesmente por ter criado um “programa”, eu digo programa para simplificar, porque na prática é uma contrato em blockchain.
Por alguém ter utilizado aquele “programa” com más intenções, prendem quem fez o programa e impedem o restante da população de usar. Não faz sentido, só aconteceu porque estamos a falar do mundo cripto.
Porque no mundo “real” não o fazem, a melhor maneira de explicar: Prender os cuteleiros e fechavam a cutelaria, porque alguém usou uma faca para matar. Não vamos proibir as pessoas de utilizarem facas, que é um bem essencial, só porque alguém utilizou uma faca mal, os meios não justificam os fins.
Criptografia
Possivelmente estamos perante a 3ª guerra criptografica, a criptografia é o único meio para dar alguma privacidade na internet.
1ª guerra foi do PGP.
2ª começou com perseguição ao Assange/Wikileaks até a Edward Snowden.
Agora estamos em plena 3ª guerra, é ao mundo cripto, em especial ao Bitcoin porque tem uma comunidade irredutível nestes direitos, foi para manter estes direitos que foi criada, a razão da sua existência.
Os principais agentes de ataque tem origem nos EUA e na Europa (não inclui a China, por razões óbvias).
Há um tempo atrás os congressistas norte-americanos pretendiam criar uma lei que permitisse responsabilizar criminalmente os programadores do Bitcoin por tudo que acontece na blockchain. Como criou um burburinho, não chegou a avançar. Mas a verdade é que agora o criador do TornadoCash foi preso.
Agora o foco está na Europa, o aclamado MICA, a regulamentação das criptos na zona euro. Não esquecer que o MICA é a resposta contra a Libra (moeda do Facebook), que criou panico nos bancos centrais. As pressões fora de tais, acabou por não avançar a ideia. Eu não sou contra a regulamentação das criptomoedas, se quiserem criar impostos, criem-nos, agora não impeçam ou limitem a utilização. Apesar de eu achar que o bitcoin não necessita de ser regulamentado, o que necessita de regulamentação são as empresas que prestam serviços de intermediação.
Vários eurodeputados pretendiam incluir várias medidas que violavam vários direitos. Pretendiam proibir as carteiras não custodial, obrigar as blockchain terem uma backdoor, obrigar a blockchain incluir KyC, são ideias completamente absurdas. De momento, estas ideias parecem estar em água-de-bacalhau mas eles vão voltar à carga, isso é certo.
O mundo cripto livre está sob ataque.
CBDCs
Os governos usam sempre o jargão, do combate ao terrorismo para combater as criptomoedas e os direitos individuais. Na realidade as CBDCs é que são um acto de terrorismo, criada pelos governos.
O bitcoin sempre foi demonizado, tanto pelos governos como pela imprensa, as críticas são tão severas, dando a ideia de quem usa, é criminoso e quer destruir o ambiente.
Mas actualmente os bancos centrais mudaram de atitude em relação ao BTC, numa espécie de psicologia invertida. Segundo eles, têm que criar as CBDCs para combater o demónio(btc), é a única maneira. Uma pura farsa, um verdadeiro cavalo de Tróia.
Na parte final do último artigo, eu já tinha falado deste assunto.
Não tenho dúvidas que os portugueses vão aderir, estão completamente a leste da realidade. Possivelmente só vão acordar para a realidade, quando o banco central remover o papel-moeda de circulação, a malta mais velha vai contestar.
Impresa
Quando o assunto é Bitcoin, não sei se existe alguma coordenação entre a imprensa e os estados/bancos centrais, mas algo de estranho existe. Praticamente toda a imprensa segue a opinião dos países. Não sou de conspirações mas estranho é, como se costuma dizer:
Eu não acredito em bruxas, mas que as há…
Nos últimos dias tem ocorrido algo muito suspeito. O copiar notícias já é algo comum, já ninguém estranha, mas agora publicarem a notícias todos ao mesmo dia, horas e minutos…
Em Portugal, o jornal Público, também seguiu a onda, baseou a notícia na agência Reuters, pelo menos publicou no dia seguinte.
O pior de tudo, é que as notícias baseiam-se numa má interpretação do estudo da Universidade de Cambridge, porque não tem o mínimo de conhecimento, como funciona o POW.
A vida tem preço
Mas a privacidade, não está só a ser limitados pelos estados, como os próprios cidadãos vendem a sou própria “vida”. As pessoas colocam toda, literalmente toda a sua vida, nas redes sociais, permitindo que as redes lucrem com os seus dados.
Além de dados, as pessoas chegam a vender tudo por míseros cêntimos: