Novo sistema de Taxocaixa

A Wikipédia Lusófona, está em processo de renovação dos sistema da caixa taxonómica. O antigo sistema já estava obsoleto, para cada artigos eram necessárias várias predefinições e principalmente gastava imenso recursos nos servidores da Wikimedia. O novo sistema é igual ao utilizado nas principais wikis (inglesa, espanhola, italiana e outras), utiliza apenas uma predefinição e é muito mais completo cientificamente. um exemplo.

A mudança já tinha sido pensado à mais tempo, mas ficou em águas de bacalhau, neste momento já existem mais de 17 mil artigos com caixa taxonómica, este é o momento certo para fazer essa alteração. Dia a dia o numero de artigos com taxo aumenta, quanto mais cedo for feito as alterações, melhor.

Para ajudar na transição, está a ser desenvolvido o código para o AutoWikiBrowser, é a coisa mais complexa que eu fiz até agora, está a dar umas grandes dores de cabeça, já esgotei o meu stock de aspirinas…

…mas o código cada vez está melhor, o único problema que ainda não foi totalmente corrigido, é um pequeno problema que por vezes acontece nas legendas das imagens. Mas mesmo com o código muito desenvolvido, este processo, não poderá ser totalmente automático, terá de ser feito artigo a artigo, não podemos esquecer que são mais de 17 mil artigos, toda a ajudam é bem-vinda… O AWB dá uma imensa ajuda, nós só temos em alguns casos, fazer pequenos ajuste e depois salvar.

Fantasmas

Foto de Eric Pouhier

Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
E eu via que o céu me nascia dos dedos
Ea Ursa Maior eram ferros acessos.

Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos, em sonhos gigantes.
E a cidade vazia, da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam, em que os homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.

De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala, nem a falha no muro.
E alguém me gritava, com voz de profeta.
Que o caminho se faz, entre o alvo e a seta.

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado,
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado,
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

Música de Pedro Abrunhosa.