«A Uniswap, principal bolsa descentralizada da Ethereum, anunciou que irá lançar uma blockchain exclusiva para os serviços que oferece, a Unichain. Ou seja, segundo a equipe a nova rede que será uma segunda camada vai ser mais rápida, com mais liquidez e com serviços de ponta para traders.» – BlockTrends
É curioso o rumo que as criptos estão a evoluir (ou talvez não).
A Uniswap começou no Ethereum, depois foi para outros ecossistemas, posteriormente foi para as L2 do próprio Ethereum. Segundo o DefiLlama está presente em 25 chains, simplesmente absurdo, a liquidez está altamente fragmentada.
Esta fragmentação não é só na Uniswap ou DeFi, é em todo o mundo cripto, que está a tornar o mercado complexo, com liquidez diversa e dependentes de agentes centralizados.
«Essa movimentação pode impactar negativamente a capitalização de mercado de redes L2 como Polygon, Arbitrum e Optimism, que atualmente são amplamente utilizadas por protocolos DeFi”, afirmou Bitelo.» – BlockTrends
A liquidez está constantemente a saltar de chain para chain, em busca de novos airdrops.
«Construído na Superchain, o Unichain oferecerá suporte à interoperabilidade nativa para transações cruzadas rápidas e seguras. Também suportará padrões como ERC-7683 para tornar a troca perfeita em todas as cadeias»
Aqui os Devs utilizam a palavra chave, interoperabilidade, esta enorme fragmentação só funciona devido a Bridges, são essenciais. Todo este ecossistema é muito centralizado.
Agora vou deixar duas perguntas para reflexão:
O que vai acontecer quando as Bridges forem obrigadas a cumprir com o compliance, como qualquer exchange?
O que vai acontecer ao DeFi quando o KYC for obrigatório?
Não é um questão de “se”, mas sim, quando, quando for o KYC for obrigatório, é inevitável, se estão a replicar o sistemas FIAT, terão que cumprir as regras desse sistema. Em ambos os casos, com o incumprimento, vão ter os mesmos problemas que hoje em dia os mixers enfrentam. Tanto para quem cria, como para quem utiliza.
boa reflexão…