Bancarrota

Eu era dos poucos portugueses que ainda gostavam de política, não pertenço a nenhum partido nem tenho partido perferido, eu vou pelas ideias dos candidatos. Mas nos últimos dias a desilusão pela política portuguesa está no seu auge.

O nosso país está a entrar na bancarrota e adaptando uma expressão de um futebolista, Portugal está à beira do abismo e os políticos estão a dar o passo em frente, mas o grande problema é que quem vai cair é o Zé Povinho, como sempre. Com tantos problemas para resolver e os nossos políticos só pensam em comissão inquérito da PT/TVI, do Magalhães, Taguspark e outros assuntos supérfluos.

Como isto está, eu só vejo uma maneira para sair desta crise, é mesmo pedir ajuda ao FMI, não só pelo dinheiro a juro baixo, mas sim a intervessão das medidas do FMI, porque os nossos actuais políticos portugueses não tem capacidades para gerir este país, tem que vir gestor de for para por este país na ordem. O curioso é que a última intervessão do FMI em Portugal foi em 1983, ano em que eu nasci.

Após a intervesão do FMI e com a entrada na União Europeia, que despejou milhões e milhões mas o desenvolvimento não foi aquele que devia ter sido, estes milhões só foram um balão de oxigénio. A UE começou a curtar nos fundo e Portugal voltou a cair.

Eu actualmente estou muito pessimista, nunca tive tão pessimista no futuro, a falência de Portugal será inevitável, se não por nas próximas semanas devido a especuladores (que querem fazer fazer lucro milionário à custa dos povos); será daqui a um ou dois anos quando os juros da Euribor normalizar nos 4 a 5 porcento. Se com os actuais 1% já existem milhares de portugues não conseguem pagar os emprestimos das suas casas, quando subir esmagará muitas milhares de familias.

Os nossos políticos faz lembrar uma pessoa com cancro/cancer na cabeça, em vez de fazer o tratamento para se curar, prefere tomar aspirinas para aliviar as dores de cabeça, e isto acontece nos últimos 10 anos. Nesta última década sempre tivemos problemas com o défice, ou seja, o país gasta mais que ganha. Os políticos em vez que diminuírem as despesas do estado, preferem aumentar as receitas, é a maneira mais fácil. Esse aumento de receitas são sempre através de aumento de impostos e de vendas, e vendem tudo, desde empresas, dívidas públicas, impostos e muitas artimanias para fazer dinheiro. Quando é que os político vão perceber para resolver o problemas, temos que baixar as DESPESAS urgentemente.

Mesmo com as ameaça de falência e com os juros para emprestimos para o estado portugues sobe nos mercados, os políticos não são capazes de recuar no TGV e adiar o novo aeroporto.

Outra coisas que me irritou nos últimos dias foi os comentários dos políticos, tanto de direita como de esquerda, a uma boa proposta/ideia do Passos Coelho, que era a utilização de software livres, daria uma poupança de 40 milhões em licenças. E o comentário dos políticos, foi que a ideia era boa mas não faria qualquer efeito no défice, porque 40 milhões é um valor insignificante. Para eles esses 40 milhões são insignificante, bastam teram 20 ou 30 ou mesmo 100 ideias como esta, somando isso tudo daria muitos e muitos milhões.

A estes 40 milhões também somar os 50 milhões vão ser gastos no Magalhães, que é um projecto para esbanjar dinheiro, só nestas duas já vamos em 90 milhões e nisto ainda falta os pc do e-escolinhas tem também será de vários milhões. Eu sou um enorme critico do Magalhães e dos projectos e-escolinhas, a verdade a ideia genérica até era boa, dar um pc alunos para apreender a trabalhar bem com os pcs e ajudar nos estudos. O problema é que os pcs servem para tudo, menos estudar, 99,999% do tempo são passados a jogar jogos e navegar na net e em redes sociais. Este pcs como estão feitos só serva para dar prejuizo ao estado, e dar lucros milionários a construtor de componentes e de pc, à microsoft, à empresas de telecomunicações e dar um brinquedo de luxo à crianças e jovens portugueses.

Se fosse eu que mandasse os projectos magalhões/e-escolas seria muito diferente, primeiro teria de ser um projecto a 3 anos, nada em cima do joelho, porque só dá prejuízo e maus produtos. As universidade portuguesas seria responsável pelo desenvolvimento uma distribuição linux ou adaptação do Ubuntu ou o Mint, só nesta medida seria poupados milhões em licenças e ficariam com uma sistema operativo fiável que raramente dá erros e nunca apanha virus. Teria de ser criada uma aplicação Administração de Rede onde o computador do professor teria acesso a todos os pc dos alunos, assim poderia visualizar os que os alunos estavam a ver nos seus pcs e também poderia enviar documentos para os alunos. Por padrão os pcs do alunos não teria comunição entre si, mas o professor poderia dar permissão para a comunicação. Seria construido pcs essencialmente para o estudo, apenas com alguns alguns jogos básico que não requerem grandes requesitos em hardware, não seria necessário usar hardware de topo de gama poupando milhões. Teria de ser um sistema muito simples, bastava os alunos entrarem nas salas de aulas, ligarem os pcs a um cabo de rede, e automáticamente o pc ficaria ligado ao pc do professor e o acesso à net e ao jogos ficaria totalmente bloqueado.

A outra parte deste projecto seria do governo que teria que fazer as infraestruturas nas salas de aulas, mas nada de especial, colocar os cabos de rede e os professores terem um pc com um impressora, nada de mais. O mais complexo e muito jantajoso seria o próprio estado a criar os livros escolares para todos os anos escolares até ao 12 ano e esse livros deixiam de ser livro e passam a ser exclusivamente em versão electrónica. Bastava o aluno fazer o download do e-book, esta medida pouparia milhoes às familias portuguesas e também os erros encontrados no livros poderia ser corridos automáticamente.

Já perdi a conta das vezes que eu já usei a palavra “poupar” mas é o que nós temos que fazer, nós cidadaos, o estado, as aurtarquias e as empresas, se queremos sair desta crise.

Fica aqui as minhas ideias para combater a crise.

  1. Adiar TVG, um projecto necessário ( Lisboa-Madrid ) mas pode esperar.
  2. Adiar novo Aeroporto.
  3. Abandonar o projecto do 3ª ponte sobre o tejo, quando é que os políticos vão perceber, Lisboa não precisa de mais pontes, mais transito, se as pessoas moram nas margens opostas porque não incentivar as empresas deslocalizarem-se, as pessoas demorariam mesmos tempo para chegar ao trabalho e seriam mais felizes.
  4. Aumentar os impostos à banca, não existem motivo para que os bancos pagem menos impostos.
  5. Acabar com os subsídio de deslocação para todos os cargos públicos. O caso de Inês de Medeiros é vergonhoso, ela é deputada por quis, ninguém a obrigou, por isso terá que sofrer as consequências. E não é só o caso dela, porque os deputados da Madeira e dos Açores.
  6. As comissões de inquérito do Parlamento deixariam de ser remuneradas.
  7. Acabar com as subvenção vitalícia e todos os apoios que os ex-presidente e ex-primeiros-ministros recebem.
  8. Acabar com as reformas especiais dos deputados que cumprem 3 mandatos.
  9. Alterar os múltiplos rendimentos (ordenados ou reformas), cada cidadão só poderá receber um ordenado/reforma por completo e  apenas 25% das restantes ordenados/reformas. Para não acontecer como o caso do nosso presidente ou do Rui Rio.
  10. Alterar o sistema do rendimento mínimo, reduzir os valores para que não seja mais vantajoso não trabalhar que trabalhar. Reduzir o rendimentos para as familias que tenham filhos e que não estudam, que não cumpram o escolaridade obrigatória.
  11. Alterar o subsídio de desemprego, reduzir os valores é o mesmo motivo como rendimento mínimo. E desempregados serem OBRIGADOS a cumprir 20 horas de trabalho comunitário, medida que evita a fraude.
  12. Acabar com o pagamento de todas as despesas em viagens oficiais. Quando existem viagem oficiais é o estado que paga todas as despesas, como acontecer na última viagem à Áustria, onde o nosso presidente levou um avião cheio de empresários e jornalistas. Se o empresários vão para fazer negócios, para terem lucros, porque não seriam eles a pagar as suas próprias viagens e mesmo acontece com os jornalistas, as tv que pagem as despesas.

São apenas uma dúzia de medidas, mas existem milhares que podiam ser feitas, mas o problema é que não existe vontade política para as fazer.

Fica aqui o meu desabafo sobre este país nesta longa noite de insónia….

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