Há 10 anos, houve uma enorme crise na Europa, devido à dívida soberana e afetou diversos países. Mas a crise poderá estar de volta, só que desta vez não são os PIGS, Portugal não é tão problemático, a Irlanda resolveu o problema, a Grécia ainda tem uma dívida muito elevada e a Espanha mantem os problemas. Agora à Espanha juntam-se, a França, a Itália e a Bélgica, já não são só países pequenos e pobres.
Além dos problemas financeiros e económicos, estes países estão com graves problemas políticos. As eleições europeias provocou um terramoto, vão acontecer eleições antecipadas na França e na Bélgica. São países onde os eurocéticos mais cresce e a Bélgica tem um problema crónico na criação de governos, enquanto o povo não tiver coragem para avançar para a divisão, nunca terão estabilidade.
A Itália já tem problemas políticos à décadas, é já um modo de viver deles.
Se surgir um problema, poderá contagiar outros países, arrastando-os para a crise, especialmente Grécia e Portugal.
Há 10 anos, não houve solidariedade europeia, os países foram forçados a pedir assistência à troika, ao FMI. Agora quero ver, se têm coragem de obrigar a França e a Itália a pedir assistência ao FMI.
Claro que não vai acontecer, a França tem demasiado poder na UE, não vai aceitar o FMI, vai haver “solidariedade” europeia, agora os países ricos e pobres terão que ajudar a salvar os “ricos”.
Se as medidas que o FMI exigiu a Portugal, fosse exigido agora na França, iria provocar uma revolução da população francesa, seria o inicio do fim da UE.
Os políticos europeus não tem “cojones” para enfrentar os franceses, desta vez já existirá EuroBonds e vão imprimir dinheiro como não houvesse amanhã.