Plano de emergência

Uma interessante discussão que aconteceu na conferência de Bitcoin nos Países Baixos deste ano. Não é algo técnico sobre bitcoin, mas sim, mais sobre economia e política monetária, mas aconselho muito a sua visualização.

Logo no início, Willem Middelkoop defende uma tese muito interessante, os bancos centrais mantém ouro como um plano de emergência, como uma medida extrema para evitar um cenário de hiperinflação, poderiam restabelecer o padrão ouro para salvar as economias.

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Dilema das moedas do Satoshi

Na próxima década a comunidade bitcoiners vai estar perante um dilema, o que fazer com as moedas do Satoshi?

Bitcoins do Satoshi

Não é possível determinar o número exato de quantos bitcoins terá o Satoshi, já foram efectuados diversos estudos, apesar de discrepâncias nos resultados, estima-se entre os 900 mil a 1.1 milhões de moedas.

A Arkham identificou apenas 3 endereços (P2PKH) pertencentes ao Satoshi, não esquecendo que no início não existiam endereços, os bitcoins eram enviados diretamente para a pubkey (chave pública, P2PK).

Este gráfico apenas contabiliza os bitcoins em endereços. Mesmo após o desaparecimento de Satoshi, a comunidade continua a enviar moedas para os seus endereços.

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Privacidade, transparência e adoção

As eleições nos países democráticos, são uma espécie de um concurso de popularidade, vence o mais popular. Os governos, como querem vencer as próximas eleições, tendem a tomar medidas com execução curtas, que apresente resultados num curto espaço de tempo. Os governos deixaram de fazer reformas estruturais, que teriam bons resultados daqui a 10 a 20 anos, pensam apenas a curto prazo, com uma alta preferência temporal e que sejam populares. Os incentivos estão completamente desalinhados. 

Isto coloca os partidos políticos, um pouco refém da opinião pública, dificilmente fazem algo contra a opinião da maioria dos cidadãos. Se executar medidas muito impopulares, existe uma forte probabilidade de perder a próxima eleição.

Assim os governos só aprovam propostas que tenham uma “aprovação” parcial da população, poderá não existir uma maioria, mas uma parte terá que compreender essa proposta.

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Market makers e memecoins

«FBI cria criptomoeda falsa e prende 14 envolvidos em esquema de manipulação de preços

Procuradores federais de Boston acusam empresas de operarem fraude no mercado de criptomoedas com suas ações, ao manipular o preço de altcoins. Podendo ser o primeiro caso federal instaurado pelo Governo dos EUA contra quatro market makers de corretoras de criptomoedas e memecoins de uma só vez, um novo processo instaurado nesta quarta-feira (9) atraiu a atenção do mercado mundial.

Além disso, outras 14 pessoas físicas, sendo funcionários e líderes das empresas, já tiveram expedidos mandados de prisão. Há uma ordem de prisão internacional, de acordo com a Reuters, e cinco pessoas já confessaram a fraude ou se declararam culpados.» LiveCoins

Há muito se sabe que o mundo cripto é repleto de esquemas ponzi, os NFT ou as memecoins são bons exemplos, que vivem de pumps e dumps.

O pior de isto tudo, é que as pessoas que entram, desde o início, sabem que é um esquema ponzi, mesmo assim estão dispostas a arriscar, é teoria do mais tolo.

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Pseudo DeFi e Fragmentação

«A Uniswap, principal bolsa descentralizada da Ethereum, anunciou que irá lançar uma blockchain exclusiva para os serviços que oferece, a Unichain. Ou seja, segundo a equipe a nova rede que será uma segunda camada vai ser mais rápida, com mais liquidez e com serviços de ponta para traders.»BlockTrends

É curioso o rumo que as criptos estão a evoluir (ou talvez não).

A Uniswap começou no Ethereum, depois foi para outros ecossistemas, posteriormente foi para as L2 do próprio Ethereum. Segundo o DefiLlama está presente em 25 chains, simplesmente absurdo, a liquidez está altamente fragmentada.

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