Créditos e narrativas jornalísticas

«Portugal obtém financiamento de 1.009 milhões de euros com juros mais baixos

IGCP pagou menos de 3% para emitir 577 milhões de euros de dívida a dez anos, sendo que o custo das obrigações com prazo de 21 anos também baixaram, refletindo o alívio da política do BCE.

Portugal foi esta quarta-feira aos mercados para se financiar em 1.009 milhões de euros e os custos de financiamento baixaram consideravelmente em comparação com o anterior leilão.» – ECO

  • Juros mais baixos? 
  • Custos baixaram?
  • Alívio da Política?
  • Baixaram consideravelmente?
  • Redução dos custos?
Continuar a ler “Créditos e narrativas jornalísticas”

Plano de emergência

Uma interessante discussão que aconteceu na conferência de Bitcoin nos Países Baixos deste ano. Não é algo técnico sobre bitcoin, mas sim, mais sobre economia e política monetária, mas aconselho muito a sua visualização.

Logo no início, Willem Middelkoop defende uma tese muito interessante, os bancos centrais mantém ouro como um plano de emergência, como uma medida extrema para evitar um cenário de hiperinflação, poderiam restabelecer o padrão ouro para salvar as economias.

Continuar a ler “Plano de emergência”

Dilema das moedas do Satoshi

Na próxima década a comunidade bitcoiners vai estar perante um dilema, o que fazer com as moedas do Satoshi?

Bitcoins do Satoshi

Não é possível determinar o número exato de quantos bitcoins terá o Satoshi, já foram efectuados diversos estudos, apesar de discrepâncias nos resultados, estima-se entre os 900 mil a 1.1 milhões de moedas.

A Arkham identificou apenas 3 endereços (P2PKH) pertencentes ao Satoshi, não esquecendo que no início não existiam endereços, os bitcoins eram enviados diretamente para a pubkey (chave pública, P2PK).

Este gráfico apenas contabiliza os bitcoins em endereços. Mesmo após o desaparecimento de Satoshi, a comunidade continua a enviar moedas para os seus endereços.

Continuar a ler “Dilema das moedas do Satoshi”

Privacidade, transparência e adoção

As eleições nos países democráticos, são uma espécie de um concurso de popularidade, vence o mais popular. Os governos, como querem vencer as próximas eleições, tendem a tomar medidas com execução curtas, que apresente resultados num curto espaço de tempo. Os governos deixaram de fazer reformas estruturais, que teriam bons resultados daqui a 10 a 20 anos, pensam apenas a curto prazo, com uma alta preferência temporal e que sejam populares. Os incentivos estão completamente desalinhados. 

Isto coloca os partidos políticos, um pouco refém da opinião pública, dificilmente fazem algo contra a opinião da maioria dos cidadãos. Se executar medidas muito impopulares, existe uma forte probabilidade de perder a próxima eleição.

Assim os governos só aprovam propostas que tenham uma “aprovação” parcial da população, poderá não existir uma maioria, mas uma parte terá que compreender essa proposta.

Continuar a ler “Privacidade, transparência e adoção”

Market makers e memecoins

«FBI cria criptomoeda falsa e prende 14 envolvidos em esquema de manipulação de preços

Procuradores federais de Boston acusam empresas de operarem fraude no mercado de criptomoedas com suas ações, ao manipular o preço de altcoins. Podendo ser o primeiro caso federal instaurado pelo Governo dos EUA contra quatro market makers de corretoras de criptomoedas e memecoins de uma só vez, um novo processo instaurado nesta quarta-feira (9) atraiu a atenção do mercado mundial.

Além disso, outras 14 pessoas físicas, sendo funcionários e líderes das empresas, já tiveram expedidos mandados de prisão. Há uma ordem de prisão internacional, de acordo com a Reuters, e cinco pessoas já confessaram a fraude ou se declararam culpados.» LiveCoins

Há muito se sabe que o mundo cripto é repleto de esquemas ponzi, os NFT ou as memecoins são bons exemplos, que vivem de pumps e dumps.

O pior de isto tudo, é que as pessoas que entram, desde o início, sabem que é um esquema ponzi, mesmo assim estão dispostas a arriscar, é teoria do mais tolo.

Continuar a ler “Market makers e memecoins”